A partir de hoje, aqui no blog, vamos mostrar numa série de reportagens, as realizações mais importantes dos governos Garotinho e Rosinha, nas mais diversas áreas. Devido ao cerco da mídia, que não me dá espaço, muitas obras, iniciativas e programas dos dois governos não tiveram a devida divulgação e hoje, pessoas sem escrúpulos, como o governador Sérgio Cabral, tentam se apropriar do que eles fizeram.
Vou começar falando de desenvolvimento econômico, mas o assunto é tão amplo e foram tantas as vitórias para o Estado do Rio de Janeiro, que o tema merece mais de um capítulo. Hoje, começamos pela recuperação da indústria naval do Rio de Janeiro, que foi indispensável ao crescimento econômico do nosso estado e que foi iniciativa do governo Garotinho.
Algumas pessoas, por desinformação, confundem as coisas e acham que a reabertura dos estaleiros foi possibilitada pelo presidente Lula. Mas não foi. A recuperação começou no ano de 2000, quando Garotinho era governador e na época Lula, nem sequer era candidato (as eleições foram em 2002 e ele assumiu em 2003).
Nos anos 70, a indústria naval tinha no Brasil, 40.000 empregados. Quase 90% trabalhavam nos estaleiros do Estado do Rio. Na década seguinte devido à crise, a maioria fechou as portas desempregando milhares de pessoas.
Para que vocês tenham uma idéia, em 1999, quando Garotinho assumiu o governo do Estado, somados todos os estaleiros ainda em atividade, não havia 500 empregados.
O desemprego era alto em todo o país e não me conformava, todas as vezes que passava na ponte Rio – Niterói e olhava para os estaleiros na Ilha da Conceição (Niterói) ou no Caju, e via tudo parado. Se o Rio de Janeiro precisava voltar a crescer e criar empregos, era indispensável reabrir os estaleiros. Era uma aposta para o futuro. Muitos diziam: “Garotinho, se você conseguir criar incentivos e os estaleiros voltarem a funcionar, só daqui a 10 anos é que vai se perceber o impacto dessa medida. Você já vai ter saído do governo e não vai lhe render votos”. Ora, um político precisa olhar pra frente e planejar um futuro melhor para o seu povo.
O sucesso das negociações com o governo federal fez com que o grupo Fels Setal (Cingapura) se interessasse pelo antigo VEROLME, em Angra dos Reis, que em 2000 tinha apenas 6 funcionários tomando conta das instalações fechadas.
Em março de 2000, num gesto simbólico Garotinho reabriu os portões do novo estaleiro BrasFels. Era a realização de um sonho. Para que vocês tenham uma idéia do que isso representou para Angra dos Reis e para a economia do nosso estado, em maio de 2004, tinha nada menos que 7.587 empregados diretos, sendo destes, 502 empregados que pela primeira vez assinaram a carteira de trabalho, obtendo seu primeiro emprego e do total de funcionários, 88% (6.676) eram moradores de Angra dos Reis.
Em setembro de 2000, foi a vez de reabrir o estaleiro Mauá / Jurong, em Niterói. E depois foram se seguindo os outros. Hoje, uma parcela significativa do crescimento econômico do Estado do Rio de Janeiro se deve à recuperação da indústria naval e à reabertura dos estaleiros. Abaixo, reproduzo o depoimento do então presidente do sindicato dos metalúrgicos do Rio de Janeiro, Maurício Ramos que conta, que em 2004, portanto apenas 5 anos, desde que Garotinho reabriu o primeiro estaleiro (BrasFels) o setor já empregava 25.000 pessoas de forma direta, caminhando a passos largos para voltar ao patamar de 35.000 do final dos anos 70.
Muitas pessoas não sabem, mas foi graças às iniciativas do governo Garotinho que a indústria naval do Rio de Janeiro se recuperou e voltou a ser pujante e hoje tem condições de atender grandes encomendas da PETROBRÁS. Abaixo reproduzo ainda, uma reportagem da revista ISTO É, de março de 2004, que destaca a atuação de Garotinho pela reabertura dos estaleiros. Foi a realização de um sonho, que traz até hoje, benefícios diretos a dezenas de milhares de famílias e impulsiona a economia do Estado do Rio de Janeiro.
Em tempo: Na próxima postagem da série especial “As realizações dos governos Garotinho e Rosinha”, vou continuar falando de Desenvolvimento Econômico dando ênfase aos empreendimentos de grande porte, que trouxemos para o Estado do Rio, destacando o caso da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que será inaugurada em julho deste ano.
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